Depois em Seguida

Vagueava pela internet quando me deparei com o lançamento de um livro, no qual estaria o Tiago Braga a cantar o seu tema "Ilusão". Como qualquer lançamento de livro me chama à atenção, investiguei um pouco mais, estando atento ao lançamento (no qual me era impossível estar) pelas criticas que se foram tecendo.

João Geraldes é o autor de "Des(Orientação)".

Mas não é sobre o livro que vos quero falar (fá-lo-ei mais tarde), mas sim, dar a conhecer um pouco sobre este autor, psicólogo e tripeiro. Nascido e criado na grande cidade do Porto, o João aceitou desde logo o meu pedido para responder a um Versus.

Pressenti-lhe, desde o início, um grande coração, mas depois percebi que não tem medida nem peso a bondade e os sentimentos que do seu coração transbordam.

As minhas palavras não chegam para o descrever, por isso conheçam o João Geraldes pelas suas próprias palavras.

«Gosto das coisas quando saem de forma natural. E o facto de nos obrigar a pensar e refletir e de que forma vamos justificar ou então enquadrar ambas as palavras...»

Acredito que são os desamores que nos levam aos horizontes, neste caso, aos destinos. Com isto, pretendo dizer que as histórias de desamores que vivemos podem ser muito construtivas, no sentido de nos fazerem perceber aquilo que nos completa e que nos falta para que sejamos, inteiramente, felizes seja numa relação a dois, sozinhos ou na vida, de forma genérica. 

A praia consegue ser o meu local favorito. Espaço privilegiado, para mim, de reflexão, de tranquilidade e de perda no infinito. Gosto de ver o mar, o pôr do Sol, as gaivotas, os pescadores, os casais de mão dada a passear e, acima de tudo, sentir os pés na areia e o cheiro a maresia. 

Futuro sempre. O ontem não tem que determinar o nosso futuro. É no futuro que estão guardados os nossos desejos, as nossas expectativas e os nossos sonhos. 

Caneta. Adoro escrever. Apesar de gostar imenso de falar e lidar com o público, é com a caneta que eu sou realmente transparente naquilo que é o processo de escrita, que, de alguma forma, se assume como terapêutico para mim e revela a minha identidade. 

Pessoas. Pode parecer antagónico com a resposta anterior. Mas sou pouco de valorizar muito os cadernos e os livros de forma genérica. Sou mais de pessoas. Até porque é na relação que construo com os outros e na reflexão conjunta com outras pessoas que se produz e se idealiza muito daquilo sobre o que depois decido escrever. O facto de trabalhar com e para pessoas, enquanto psicólogo, faz-me também perceber a importância de dedicarmo-nos aos outros e de aprender com eles, através da partilha de afetos, emoções, histórias e lições de vida.

Acredito que é preciso ver para acreditar. Por isso acho que é, sobretudo, na forma como vemos o mundo, as pessoas, os comportamentos e as atitudes, que molda o nosso modo de ver aquilo que nos rodeia e, consequentemente, o futuro e aquilo em que acreditamos. 

A ideia de aprendizagem desenvolvida por Pavlov baseada no condicionamento clássico constituiu um grande avanço nas questões do estudo do comportamento animal. Como pessoa que valoriza muito o estudo do comportamento, neste caso humano, sempre me fascinou a forma como este fisiologista desenvolveu experiências baseadas na reação a um estímulo. Parte destas conclusões são importantes, também, para o estudo do comportamento humano e da forma como reagimos ao mundo que nos rodeia. 

Partir. Gosto de não programar demasiado aquilo que faço. Sou de partir à descoberta de novos locais, culturas e pessoas. O cinema, sendo algo mais constante e facilitado no dia a dia, acaba por não assumir tanta importância como o partir para alcançar novos desafios. 

Amor. A perfeição é um conceito que, se for levado muito a sério, pode apresentar efeitos destrutivos. A noção de querermos ser perfeitos e de corresponder àquilo que a sociedade nos exige compromete, em larga medida, o desenvolvimento individual e diferenciado das pessoas, pondo em causa alguns sonhos, desejos e expectativas, em prol daquilo que é socialmente desejável. Durante muitos anos quis assumir um papel que eu acreditava que correspondia à perfeição em que eu pensava que a homossexualidade não poderia fazer parte.  

Valorizo muito o pensamento, a capacidade de autorreflexão, de autocrítica e, consequentemente, o autoconhecimento. Acredito que é na diferenciação individual que está o enriquecimento do estar em sociedade e do desenvolvimento coletivo. 

Ser-se. Assumir-se, por vezes, é feito pensando nos outros e não no próprio. Acredito que é ao ser-se fiel a si, aos seus ideais e aos seus valores que nos valorizamos enquanto pessoas e, dessa forma, estamos confortáveis com as nossas características. 

Prefiro tentar do que duvidar. Sempre fui pessoa de preferir tentar, mesmo que isso implicasse falhar, do que ficar com dúvidas por esclarecer. 

Paisagens. Adoro ver a irregularidade, apreciar aquilo que é natural, podendo ser (im)perfeito, sendo que o preto e branco, por vezes, é usado como forma de esconder as diferentes tonalidades que podem ser consideradas (im)perfeitas. Sou a favor da diversificação e não da uniformização sendo que, de alguma forma, o preto e branco retira a identidade aos objetos, às imagens e às pessoas.

Altitude nunca. Tenho vertigens e sinto-me inseguro. Prefiro a piscina, que representa um momento de relaxamento e de contacto com a água, bastante tranquilizante para mim.

Porto será sempre a minha cidade. Nasci e sempre vivi no Porto. Por muito que viaje, a sensação de voltar a casa é sempre muito reconfortante. Adoro a praia, o rio e a baixa portuense elementos que, em conjunto, me fazem adorar a cidade. 

Conhecer. A ignorância parte, muitas vezes, do desconhecimento. Gosto de conhecer e compreender tudo aquilo que acontece na minha vida. 

Corpos. É através do corpo que transmitimos muito daquilo que sentimos e pensamos. Enquanto psicólogo que sou, gosto de ver a forma como as pessoas se exprimem seja verbalmente ou fisicamente. O corpo é um elemento privilegiador na interação humana. 

Acredito no poder do olhar e do silêncio. Mais facilmente se mente através das palavras do que através do olhar. Privilegio muito o contacto ocular e a forma como as pessoas se olham, sendo algo muito mais natural e menos refletido do que as palavras que são, muitas vezes escolhidas e propositadas. 

Esplanadas. Sou pessoa de privilegiar o contacto com o ar livre, com o rio, o mar ou mesmo a vida citadina. Gosto da forma como podemos estar, numa esplanada, até rodeados de pessoas e, ao mesmo tempo, estarmos desligados do mundo. Privilegio sempre esplanadas que tenham uma vista agradável para a cidade do Porto, para o rio ou para o mar. 

Eu. Só se estivermos confortáveis na nossa pele somos capazes de nos dedicarmos, de forma inteira e genuína, aos outros. 

Há alturas em que temos que ser práticos e rápidos. Quando avaria o esquentador, por exemplo. Ou quando todas as tomadas do quarto começam a falhar. Nestas situações, é preciso actuar rápido: procurar um profissional de confiança, combinar um horário em que estejamos em casa e voltar ao normal.

Mas nem sempre é assim tão fácil. Da última vez que me aconteceu, comecei por uma pesquisa online. Não encontrei ninguém com serviço 24H em S. Pedro do Sul. Acabei por tocar à campainha das vizinhas a perguntar se conheciam alguém que pudesse vir até minha casa.

Algumas conheciam um picheleiro quando eu precisava de um electricista. Outros conheciam um electricista quando eu procurava um picheleiro. Depois, há os casos de que alguém que até conhece uma pessoa que pode “dar um jeito” sem oferecer qualquer garantia. Ou que tem mau feedback para dar.

Ainda assim, aí conseguimos quase sempre dar a volta. Agora experimentar procurar DJs para festas, um serviço de catering para um evento, fotógrafos para uma sessão profissional ou qualquer outro serviço menos “comum”, por assim dizer.

É nestas alturas que podemos recorrer à Fixando. A plataforma funciona de forma muito simples. O primeiro passo é escolher tipo de serviço que queremos - DJ para eventos em Viseu, Catering para festas e eventos em Viseu, Fotógrafos em Viseu ou outro. Depois respondem a algumas perguntas rápidas, como a zona onde pretendem o serviço e outras informações indispensáveis.

Submetem o pedido e aguardam. Podem receber até 5 orçamentos gratuitamente. As vantagens são evidentes: podem comparar orçamentos, negociar e escolher o mais competitivo. Mas há mais. Muitos clientes que contratam através da Fixando deixam críticas e feedback sobre o profissional, por isso não precisa de contratar às escuras.

Aliás, a própria plataforma pede aos profissionais que submetam várias informações para confirmar o perfil. Diplomas universitários, trabalhos de portefólio, perfis em redes sociais como o LinkedIn. Portanto, ao verem o perfil do profissional, já estão a obter outra garantia. Prático e rápido, como é preciso.

Ilda Pinto é uma artista nascida na pequena vila de Vouzela, bem no coração da Beira Alta e da zona de Lafões. É escritora e também pintora e recentemente foi homenageada, na sua terra natal, onde oferece uma das suas peças de arte ao município, “A Bilha”.

Escritora de diversos livros, como “Sinfonia de Amores”, “Ele também é poesia” e “Quando o sol deixa de brilhar”, lançou recentemente mais um livro, banhado por poesia sob o título de “Chuva de Graça – Yeshua Welcome”.

Ilda destaca-se pelo seu contagiante sorriso e a sua simpatia para com todos aqueles com que se cruza. Tem vários trabalhos também na área das artes plásticas, tendo exposto algumas das suas obras na Galeria Leituras (In)esperadas, pertencente ao município de Vouzela.

Ao longo da sua carreira tem recebido vários prémios e distinções, entre os quais o Prémio Anim’Arte bem como uma distinção por parte do Governo Salvadorenho.

Há vários anos que reside nos Estados Unidos da América, mas em momento algum esqueceu a sua terra natal.

«Oh montes da minha terra

Que em meu coração vos abraço

Trazem convosco perfume

A urze e rosmaninho

Numa forma de enlaço»

Pastel de Vouzela VS Pastel de Belém?

Pastel de Vouzela, porque sou uma Vouzelense e, porque cresci a saborear este doce divino desde que tenho lembrança. Jamais poderia ser infiel aos paladares da terra.

Saudade VS Pensamento?

Pensamento, porque é ele que gera a saudade do que se perdeu. Pensar é criar, dar asas ao imaginário.

Vontade VS Sonho?

Vontade, sem ela o sonho não se alcança. A essência do sonho, está na vontade de lhe dar vida. A vontade é a força motivadora para realizar o sonho.

Histórias VS Vidas?

Vidas, porque só há histórias se houver vidas. A vida é uma viagem, um livro de folhas em branco, prontas a ser escritas dia após dia, num paradeiro desconhecido carregado de histórias marcantes pela jornada.

Pincel VS Lápis?

Lápis. Gosto de escrever e deixar memórias. Rabiscar, faz-me navegar por um mundo desejado. Mas dar umas pinceladas em cores garridas nesses rabiscos, é fascinante e dá alegria.

Mar VS Cidade?

Mar, porque não tem limite. Transmite respeito. É meigo e agressivo, majestoso e sensível. Gosto dos seus segredos, gosto de imaginá-lo e descobrir o que há em si.

Conversas VS Passeios?

Passeios. Gosto dos dois! Passear faz bem e descontrai, mas juntos são uma simbiose perfeita. Ambos se entrelaçam e me encantam.

Prosa VS Poesia?

Poesia, ela é o pensamento manifestado na escrita. A poesia descreve o passado, fala do presente e sonha o futuro. Poesia dos sabores e dos amores é cantiga nos corações.

Realização VS Reconhecimento?

Realização, é a chegada com grande satisfação. O reconhecimento é um complemento à realização. É aquilo que os outros pensam e valorizam em mim. Mas podem muito bem caminhar juntos, sendo, que assim teremos a cereja em cima do bolo.

Norte VS Sul?

Norte, porque gosto de andar para cima, lol. Porque me sinto mais nortenha!? Porque não gosto de perder o norte às coisas...

Flores VS Chuva?

Flores, porque me transmitem alegria. Porque elas também sorriem, e exalam perfume ao mesmo tempo.

Mundo VS Casa?

Casa, é sinónimo de chegada, aconchego, amor, solidez, família.

Crianças VS Adultos?

Crianças, porque elas são o futuro. Espalham sorrisos. Se fossemos como elas, riríamos muito, teríamos um mundo mais igual e vivíamos sem preconceitos e sem egoísmos.

Cinema VS Teatro?

Teatro, porque a vida é um teatro. Representar faz parte do ser humano. Vivemos numa era teatral, chamando ao que foi, que já não é mais assim.

Sentimentos VS Palavras?

Palavras, porque elas têm poder, são sementes lançadas. Elas têm o poder de edificar ou de destruir. Podem ser esconderijo, fragância ou tropeço. Adoro palavras, porque elas são um veículo capaz de transmitir sentimentos. Podemos valer tanto quanto as nossas palavras. Devemos usar sabiamente as palavras, porque depois de lançadas jamais voltam atrás.

Árvores VS Arranha Céus?

Árvores, porque exalam vida. Têm o poder de alcançar as alturas e estender as raízes nas várias direções.

Cultura VS Informação?

Informação, porque é com ela que eu adquiro a cultura.

Jardins VS Adultos?

Jardins, porque gosto de vida que transmite serenidade. É um lugar que me faz meditar e olhar o mundo ao meu redor.

Perguntar VS Responder?

Responder, mas não há respostas sem perguntas. A pergunta é reconhecimento de que não sei tudo, é querer aprender, mas gosto da resposta, porque nela tenho a esperança de levar uma mensagem de aconchego ou de ânimo. 

Sofá VS Secretária?

Secretária, porque de alguma forma quer dizer que estou ativa, mesmo que o sofá seja um bem precioso para esticar as pernas e adormecer o corpo.

Obrigado Ilda