Belavista, de Lisa MCGee | Oficina Municipal de Teatro II
"o fascínio pelo que é real e o que é imaginado"
A Ana Morais está de parabéns. Arriscou na escolha e arriscou muito bem. Belavista de Lisa Mcgee (tradução de Alexandra Barreto) é um texto forte e livre, com um manuseamento de palavras atrevidas, um jogo psicológico perigoso e ao mesmo tempo frágil.
Somos todos contadores de histórias com uma arma apontada à cabeça.
A plateia está em palco, no abismo (antecipa cada dúvida, ou não). O imaginário, razões forjadas ou a justiça pela razão, este é o primeiro ponto. A arma, o longo amor do século... switchback.
O esforço e a dedicação dos jovens actores (Ângela Mota; Ângela Nunes; Beatriz Fernandes; Francisca Eliseu; Guilherme Correia; Joana Oliveira; Maria Inês Carvalho; Mariana Santos; Marta Mesquita) compensou.
Bravo!
©David Pinto
“Uma peça sobre a solidão, e como contar histórias ajuda a diminuí-la. O público é transformado em detective, procurando distinguir o que é facto do que é ficção. No centro da história está Lili. Uma doença não lhe permite sair do quarto, e a janela é a única ligação ao mundo exterior, de onde observa os seus vizinhos e passa o tempo a inventar histórias sobre eles. Um encontro fora do normal com Dara, outra rapariga do bairro, dá origem a uma amizade entre as duas adolescentes, com consequências tão hilariantes quanto perigosas.”
Actores: Ângela Mota; Ângela Nunes; Beatriz Fernandes; Francisca Eliseu; Guilherme Correia; Joana Oliveira; Maria Inês Carvalho; Mariana Santos; Marta Mesquita.
Direcção Artística do Projecto: Ana Morais
Produção: Câmara Municipal de Tábua
Apoio à Produção: Centro Cultural de Tábua – Biblioteca Pública Municipal João Brandão
Agradecimento: Carina Mendes; Gi da Conceição; Inês Nunes; Paulo Nogueira; Pedro Carvalho.