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CULTURA | MUNDO | ENTREVISTAS | OPINIÃO

09 de Junho, 2019

CICARE, de Gi da Conceição / Teatro Perro

61423471_419504545299611_56267288508104704_n.jpg© André Rodrigues 

" - Cicatrizes físicas tem?
- Sou uma manta de retalhos."

 

É preciso que a cicatriz possibilite a continuação, a liberdade e o amor (caso contrário não é uma cicatriz, é a Morte).

 

O projecto Cicare (TEATRO PERRO) é um processo criativo com direcção artística, dramaturgia e encenação de Gi da Conceição – o sonho só existe porque assim o desejam –, tem uma atitude positiva em estímulos e agitação emocional, liberdade no decurso e amor em memórias frágeis; e no fim, não se torna Morte. Tem o movimento certo de tempo na mudança de cena, a inocência, a necessidade de segurança entre actores e os objectos certos nos lugares exactos.

 

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©Teatro Perro

 

Gi da Conceição já nos habituou a amplas janelas dando lá para fora, que consistem em munir o nosso consciente, a ultrapassar a “nossa” solidão, dizer não à violência, acreditar na «daquilo que somos feitos, da terra onde vivemos».

 

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©Teatro Perro

 

Ana Cristina Campos, Ana Martins, Diogo Gonçalves, Inês Loureiro, Otília Fonseca, Palitó, Paula Eliseu e Paulo Rodrigues dão vida as cicatrizes, pedindo-lhes a importância de cada gesto ou movimento, de cada pausa ou suspiro, de cada palavra baseada em depoimentos reais, demonstrando dedicação e trabalho em 50 minutos de peça. Parabéns. 

 

Aplausos...

 

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Produção: Teatro Perro | Gambiarra
Criação: Gi da Conceição
Duração estimada: aprox. 50 min.
Interpretação: Ana Cristina Campos, Ana Martins, Diogo Gonçalves, Inês Loureiro, Otília Fonseca, Palitó, Paula Eliseu, Paulo Rodrigues

 

Nota.
Falo de amigos, 
cuja análise se torna extremamente dificil.