Des i
É impossível ignorar o que acontece à nossa volta. Ou não compreendemos a razão do acontecimento, da partilha, do património, das palavras, da fotografia.
Cada Ser Humano cria a sua própria visão do mundo, correspondendo às suas exigências. Todos os dias procura, só ou acompanhado, a beleza, a liberdade, a descoberta - que está ao seu alcance – de todas as minúcias que existem (em todo o lado), armazenando cada detalhe na sua memória.
Seria errado dizer que a memória, fosse ela gente, seria imediatista indissolúvel. Uma memória, que supõe o tempo, há-de manifestar-se à medida que o próprio tempo passa, entre a afinidade e a troca de palavras. Por isso, “depois, em seguida”, a fértil euforia da partilha.
“...e DES I das outras coisas haver a mais certa sabedoria que puder e em isto ponho toda a esperança do que mais posso ganhar em esta viagem...”(1)
Des i é uma perspetiva a dois. Viagens, conversas e descobertas... Um roteiro por estradas, locais e onde comer. Coisas banais e importantes aos olhos de dois boémios, amantes do bom e do belo.
Depois, em seguida...
Des i
(1) – Gomes Eanes de Zurra, Crónica dos feitos da Guiné